Fonte: www.thisischile.cl
Ana Tijoux
Nascida na França de pais exilados durante o regime de Augusto Pinochet, cresceu em Paris exposta a uma ampla variedade de música, do rap dos subúrbios de imigrantes às bandas de raízes chilenas como IAM, NTM, Inti Illimani e Los jaivas.
Regressou ao Chile em 1992 e cinco anos mais tarde já se havia unido com outros artistas para formar a banda Makiza, que lançou dois dos primeiros registros independentes de hip hop do Chile. Em 2007, Ana gravou o seu primeiro disco solo, Kaos, seguido dois anos mais tarde pelo 1977, que lhe valeu uma indicação ao Grammy.
Javiera Mena
Após anos de colaborações, esta cantora de eletro-pop lançou seu primeiro disco em 2007, Esquemas juveniles, momento a partir do qual começou a percorrer a América Latina e desenvolveu uma importante legião de fãs em toda a região, particularmente na Argentina.
Famosa ao mesmo tempo que os seus compatriotas igualmente iniciantes como Fernando Milagros e Gepe, Javiera combina a mesma sensibilidade de sua letra e melodia com uma estética netamente popular para realizar um emocionante pop eletrônico e inteligente para um público internacional.
Francisca Valenzuela
O violão sempre foi o companheiro dos compositores chilenos exceto para ela. Com algumas inspirações na América do Norte, como as cantautoras Tori Amos e Fiona Apple, alcançou notoriedade com dois compactos simples de rádio Peces e Dulce, após lançar seu álbum, Muérdete la lengua, em 2007.
Nascida e criada em San Francisco, na Califórnia, de pais chilenos, Francisca desde pequena teve formação clássica, com as obras de Bach, Schubert e Chopin. Antes de lançar seu LP, já havia publicado um livro de poemas em inglês, com o título de “Defenseless Waters”. A artista voltou ao Chile com a sua família em 2003, aos 12 anos de idade, e desde então tem vivido aí e contribuído com sua singular voz e estilo para a geração de jovens cantautores que têm transformado o cenário da música chilena independente em um dos mais vibrantes da América Latina.
Joe Vasconcellos
Um dos músicos chilenos mais venerados dos incluídos no programa de Lollapalooza, tem estado gravando trabalhos solo desde o princípio de 1980 quando se separou da banda de rock progressivo Congreso. Nascido na Itália, Vasconcellos se trasladou ao Chile com a sua família em 1979, quando tinha 20 anos. Tocou e gravou com Congreso até 1984, quando se mudou para oBrasil. Lá esteve trabalhando como percussionista e afinando o ouvido para os ritmos que se tornariam a sua marca registrada.
Em 1991, regressou ao Chile e começou a desenvolver sua carreira como solista em tempo completo, ao lançar o álbum Verde cerca, em 1992. Além de vários EP, Joe também já gravou sete discos em estúdio nos quais combina os sons de diversas tradições musicais da América Latina.
Los bunkers
Nascidos na cidade de Concepción no final da década dos 90, se inspiraram em bandas legendárias como The beatles, The who e The kinks. Após seu primeiro show ao vivo em julho de 1999, a banda se trasladou a Santiago, onde imediatamente começou a agendar concertos antes de debutar com seu disco em 2001.
Desde então, já lançaram outros cinco álbuns, entre eles o recente “Música libre”. Neste ano, Los bunkers marcarão a história quando se tornem a primeira banda chilena em se apresentar no influentefestival Coachella do sul da Califórnia, somente duas semanas depois de Lollapalooza.
Chico Trujillo
“Loooca, loooca, loooca”, diz o refrão da música que há meses vem tocando em todas as rádios que se sintonize no Chile, a mais conhecida desta banda que tem contribuído ao sucesso de um movimento denominado a Nueva Cumbia Chilena, uma nova oportunidade de vida para uma dança tradicional da América originária da Colômbia.
Chico Trujillo representa uma linha musical totalmente diferente com respeito aos outros músicos que aparecem no Lollapalooza, mas nem por isso são menos essenciais para compreender a cultura popular contemporânea.
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